Aluna: Cybelle Lyana Gonçalves Alencar – Turma “A”
O uso das tecnologias na educação
No
contexto escolar atual, é impensável fazermos algumas tarefas sem a ajuda de um
computador. Pilhas de cadernos, agendas e planilhas de papel foram substituídas
por arquivos no computador, que facilitam o fechamento de notas, o controle de
presenças, a emissão do histórico dos alunos, etc. Provas são ricamente
elaboradas com o uso de softwares, internet e editores de texto. Chega um
momento, porém, em que a presença de alguns recursos tecnológicos deve deixar
de ser imprescindível apenas no espaço administrativo e ocupar seu lugar onde
será mais útil e mais ricamente aproveitada: a sala de aula.
Os recursos tecnológicos na escola
É evidente a insatisfação dos alunos em relação a aulas ditas "tradicionais", ou seja, aulas expositivas nas quais são utilizados apenas o quadro-negro e o giz. O aprender por aprender já não existe: hoje, os alunos precisam saber para que e por que precisam saber determinado assunto. Essa é a típica aprendizagem utilitária, isto é, só aprendo se for útil, necessário para entrar no mercado de trabalho, visando ao retorno financeiro. A internet invade nossos lares com todas as suas cores, seus movimentos e sua velocidade, fazendo o impossível tornar-se palpável, como navegar pelo corpo humano e visualizar a Terra do espaço sem sair do lugar. É difícil, portanto, prender a atenção do aluno em aulas feitas do conjunto lousa + professor.
Os recursos tecnológicos na escola
É evidente a insatisfação dos alunos em relação a aulas ditas "tradicionais", ou seja, aulas expositivas nas quais são utilizados apenas o quadro-negro e o giz. O aprender por aprender já não existe: hoje, os alunos precisam saber para que e por que precisam saber determinado assunto. Essa é a típica aprendizagem utilitária, isto é, só aprendo se for útil, necessário para entrar no mercado de trabalho, visando ao retorno financeiro. A internet invade nossos lares com todas as suas cores, seus movimentos e sua velocidade, fazendo o impossível tornar-se palpável, como navegar pelo corpo humano e visualizar a Terra do espaço sem sair do lugar. É difícil, portanto, prender a atenção do aluno em aulas feitas do conjunto lousa + professor.
Então,
por que fazer o mesmo quando se pode fazer diferente? Uma vez que os alunos
gostam tanto de aulas que utilizam a tecnologia, por que não aproveitar essa
oportunidade e usá-la a seu favor? A aula pode entusiasmar os alunos de maneira
ao menos parecida com que são excitados pelos jogos e filmes de alta qualidade
em efeitos especiais. A escola precisa modernizar-se a fim de acompanhar o
ritmo da sociedade e não se tornar uma instituição fora de moda, ultrapassada e
desinteressante. Embora lentamente, ela está fazendo isso. Saber que o aluno
aprende com o que lhe prende a atenção todos sabem. A questão é: estão os professores,
as escolas e os sistemas de ensino preparados para tal mudança?
Aulas
modernizadas pelo uso de recursos tecnológicos têm vida longa e podem ser
adaptadas para vários tipos de alunos, para diferentes faixas etárias e
diversos níveis de aprendizado. O trabalho acaba tendo um retorno muito mais
eficaz. É importante, no entanto, que haja não apenas uma revolução tecnológica
nas escolas. É necessária a revolução na capacitação docente, pois a tecnologia
é algo ainda a ser desmistificado para a maioria dos professores.
Existe
uma infinidade de programas disponíveis para montagem de exibições de slides,
de atividades interativas e jogos; porém, alguns professores não sabem como
utilizá-los. Utilizar o computador em sala de aula é o menor dos desafios do professor:
utilizar o computador de forma a tornar a aula mais envolvente, interativa,
criativa e inteligente é que parece realmente preocupante. O simples fato de
transferir a tarefa do quadro-negro para o computador não muda uma aula. É
fundamental que a metodologia utilizada seja pensada em conjunto com os
recursos tecnológicos que a modernidade oferece. O filme, a lousa interativa, o
computador, etc., perdem a validade se não se mantiver o objetivo principal: a
aprendizagem.
O que vem sendo feito e o que é possível melhorar
Os recursos tecnológicos devem servir como extensões do professor. Ideias abstratas tornam-se passíveis de visualização; o microscópico torna-se grande; o passado torna-se presente, facilitando o aprendizado e transformando o conteúdo em objeto de curiosidade e interesse. O essencial é que as aulas obedeçam a uma cadeia de ideias que deixe o aluno orientado em relação ao que está aprendendo. Cada aula não é uma aula, e sim uma aula que veio antes de uma aula e depois de outra. O aprendizado deve ser interligado.
O que vem sendo feito e o que é possível melhorar
Os recursos tecnológicos devem servir como extensões do professor. Ideias abstratas tornam-se passíveis de visualização; o microscópico torna-se grande; o passado torna-se presente, facilitando o aprendizado e transformando o conteúdo em objeto de curiosidade e interesse. O essencial é que as aulas obedeçam a uma cadeia de ideias que deixe o aluno orientado em relação ao que está aprendendo. Cada aula não é uma aula, e sim uma aula que veio antes de uma aula e depois de outra. O aprendizado deve ser interligado.
Em língua
portuguesa, por exemplo, podem ser trabalhados textos utilizando apenas um
computador e um programa Word. A professora pode incluir comentários nos textos
dos alunos sem alterá-los e depois pedir que revisem. Outra atividade
interessante é pedir aos alunos que pesquisem na internet um texto narrativo e
solicitar que mudem o gênero textual para poesia ou teatro (Magalhães e Amorim,
2008). A internet é uma fonte riquíssima e excelente aliada do professor de
português. Podem ser realizadas produções de textos baseadas em histórias em
quadrinhos disponíveis na rede (www.turmadamonica.com.br). Sites de notícias podem ser
visitados para analisar, por exemplo, como determinado país divulgou um
acontecimento de âmbito mundial.
Nessa
seqüência, pode-se trabalhar o texto jornalístico, e os próprios alunos montam
um jornal da escola utilizando programas no computador. Gráficos e tabelas no
Excell podem ser elaborados com o auxílio do professor de matemática; artigos
sobre o meio ambiente e alguma questão que envolva a comunidade local podem ser
criados com o apoio dos professores de ciências e geografia. O mesmo jornal
pode ser trabalhado no formato de telejornal, e os alunos poderão fazer
gravações com câmeras digitais. As videoconferências, realizadas através de
programas como o Skype, por exemplo, são particularmente úteis para o professor
de língua estrangeira, que poderá acordar com professores de outros países que
ensinam a língua em questão, em séries equivalentes, para que os alunos possam
conversar on-line.
Febre
entre a garotada, e agora ferramenta para a sala de aula, são os sites de
relacionamento e os blogs. Com atividades dirigidas e objetivos claramente
estabelecidos, é possível levar para a escola oportunidades reais de uso da
língua estrangeira ou mesmo da língua materna. Não podemos esquecer os sites de
atividades interativas, especialmente os jogos on-line. Atividades como bingo,
anagramas, caça-palavras, palavras cruzadas e forca são alguns exemplos de
exercícios interativos.
A
internet tem papel fundamental no ensino de língua inglesa. É a fonte natural
da língua, mais acessível para alunos de qualquer contexto social. Desde
formulários para diversas finalidades até a inscrição em muitos sites de
relacionamento terão de ser preenchidos em inglês. Isso já representa uma
necessidade de aprender uma língua estrangeira, uma vez que muitos querem uma
razão para isso. Vídeos no Youtube, músicas e vários outros recursos são mais
alguns exemplos de que não é necessário viajar para o exterior para ter contato
com falantes nativos de inglês.
As possibilidades
Diante de tantas possibilidades, convém saber que existem estudiosos que já pensaram a respeito e que escrevem ricamente sobre o assunto, dando ao professor subsídios para o planejamento de aulas com um pouco mais de segurança e bastante criatividade. No livro Cem aulas sem tédio, as professoras Vivian Magalhães e Vanessa Amorim (2003) defendem a ideia de que precisamos encarar nossos medos e utilizar os recursos tecnológicos como apoio para nossas aulas. Enfatizam ainda que os professores jamais serão substituídos pela tecnologia, mas aqueles que não souberem tirar proveito dela correm o risco de ser substituídos por outros que sabem. O uso da internet em sala de aula fornece subsídios para um ensino mais centrado no aluno e em suas iniciativas (Leventhal, Zajdenwerg e Silvério, 2007). Além de abrir perspectivas durante as aulas, revela-se como uma útil ferramenta na área de pesquisa para projetos, desenvolvimento de leitores e acesso à informação.
As possibilidades
Diante de tantas possibilidades, convém saber que existem estudiosos que já pensaram a respeito e que escrevem ricamente sobre o assunto, dando ao professor subsídios para o planejamento de aulas com um pouco mais de segurança e bastante criatividade. No livro Cem aulas sem tédio, as professoras Vivian Magalhães e Vanessa Amorim (2003) defendem a ideia de que precisamos encarar nossos medos e utilizar os recursos tecnológicos como apoio para nossas aulas. Enfatizam ainda que os professores jamais serão substituídos pela tecnologia, mas aqueles que não souberem tirar proveito dela correm o risco de ser substituídos por outros que sabem. O uso da internet em sala de aula fornece subsídios para um ensino mais centrado no aluno e em suas iniciativas (Leventhal, Zajdenwerg e Silvério, 2007). Além de abrir perspectivas durante as aulas, revela-se como uma útil ferramenta na área de pesquisa para projetos, desenvolvimento de leitores e acesso à informação.
Outro
aspecto interessante é que, em sua maioria, o material disponível na internet,
ou mesmo filmes e documentários, não respeitam uma sequência linear de
aprendizado. Assim, levando-se em consideração o conhecimento prévio do aluno,
é possível proporcionar um envolvimento completo, uma interação ampla com o
mundo que o cerca. Ele precisa ser desafiado para que possa aprender
efetivamente, conforme o conceito elaborado por Vygotsky (1984) acerca da zona
de desenvolvimento proximal (ZDP). Ela se refere à distância ente o nível de
desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente
de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução
de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros
mais capazes.
O papel
do professor, segundo essa teoria, é o de mediador, auxiliando o aluno a
alcançar seu potencial máximo, aproveitando todos os benefícios educativos que
os recursos tecnológicos podem oferecer. O vídeo, por exemplo, é um grande
aliado da ação pedagógica, já que está diretamente ligado ao conceito de lazer.
Desse modo, o professor traz para a sala de aula um elemento da realidade do
aluno, fugindo da linguagem tradicional da escola, que é normalmente o padrão
escrito.
Um papel
que precisa ser reavaliado é o da televisão em sala de aula. Há um grande
número de programas a serem analisados a fim de introduzir um conteúdo,
aprofundá-lo ou ilustrá-lo, como novelas, desenhos, noticiários, documentários,
clipes, programas de auditório, entre outros. Segundo Moran, "Tudo o que
passa na televisão é educativo. Basta o professor fazer a intervenção certa e
propiciar momentos de debate e reflexão" (2006).
Independentemente
do recurso tecnológico em questão, o professor é o sujeito capaz de mediar o
aprendizado e torná-lo mais atrativo, divertido e interessante para os alunos.
Os recursos tecnológicos, bem mais do que aguçar a curiosidade do aluno em
relação ao que está sendo ensinado, ajudam a prepará-lo para um mundo em que se
espera que ele conheça, além dos conteúdos escolares, todos os recursos por
meio dos quais esses conteúdos foram trabalhados.
O aluno
tem direito ao acesso às tecnologias na escola: "A sólida base teórica
sobre informática educativa no Brasil existente em 1989 possibilitou ao MEC
instituir, através da Portaria Ministerial nº 549/89, o Programa Nacional de
Informática na Educação - PRONINFE, com o objetivo de desenvolver a informática
educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e
convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo
a assegurar a unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito
dos esforços e investimentos envolvidos" (História da informática
educativa no Brasil, site do MEC/SEED/PROINFO, nome do autor não indicado).
Assim, a escola cumpre duplamente seu papel: ensina e educa, educando para um
mundo no qual a tecnologia é não só necessária, mas também essencial.
São
muitos os benefícios trazidos pelos recursos tecnológicos à educação. Contudo,
é preciso que o professor conheça as ferramentas que tem à sua disposição se
quiser que o aprendizado aconteça de fato. O uso das tecnologias na escola está
além de disponibilizar tais recursos; ele implica aliar método e metodologia na
busca de um ensino mais interativo.
Imagens:
REFERÊNCIAS
·
Site:
www.grupoa.com.br
·
Renata
Beduschi de Souza
·
MORAN,
J.M. Liguem a TV: vamos estudar! Revista Nova Escola, São Paulo, n. 189, fev.
2006.
·
MAGALHÃES,
V.; AMORIM, V. Cem aulas sem tédio. Porto Alegre: Instituto Padre Reus, 2003.
·
LEVENTHAL,
L.; ZAJDENWERG, R.; SILVÉRIO, T. Inglês é 11. Barueri, SP: Disal, 2007.
·
VYGOTSKY,
L.S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1984.
O uso de tecnologias em sala de aula aproxima professor e aluno, além de ser útil na exploração do assunto a ser ministrado de forma interativa fazendo do aluno mais ativo e participativo. ALUNA: EMANUELA FERRY TURMA A
ResponderExcluir